quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Captação de Recursos

Projetos e Cães

Pode parecer um tanto quanto estranho a postagem deste pequeno artigo, mas tal menção se dá pelos últimos acontecimentos numa experiência que me faz associar sentimentos verdadeiros com projetos autênticos.
Para tal associação, relato-lhes que último final de semana assisti ao filme “Marley e Eu”, baseado no best-seller homônimo escrito por John Grogan, estrelado pelos consagrados atores Owen Wilson e Jennifer Aniston, que traz no seu roteiro uma mensagem maravilhosa numa excepcional entrega e dedicação.
Nesse contexto, transcrevo parte do filme para melhor entendimento entre projetos verdadeiramente contextualizados e laços de comprometimento, assim relato:
“Um Cão não precisa de carrões, mansões ou roupas de griffe, um graveto já está ótimo para ele, um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro, dê seu coração para ele, e, ele lhe retribuirá espontaneamente”.
Diante do texto extraído do filme, retomo com alguns questionamentos:
De quantas pessoas você pode falar isso, ou ainda, de quantos projetos podemos sentir isso?
Quantos trabalhos ou principalmente pessoas fazem você se sentir raro e/ou especial?
Quantos relacionamentos e até mesmo o resultado de alguns projetos fazem você se sentir extraordinário?
Respondo: um cão fará sem pestanejar.
Pra finalizar, em suma digo, sempre se doe incondicionalmente mesmo com críticas mas nunca com radicalismo, sejam eles pelos projetos, pessoas e até mesmo para os cães, em todos esses vejo comprometimento, mas não deixe que somente os cães façam você se sentir realizado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Captação de Recursos

COMO DEVERÁ SER COMPOSTO OS CONTRATOS DE CAPTAÇÃO

Esclarecimentos Gerais.

Toda captação requer acima de tudo comprovação de entrada e saída no diversos modos contábeis e de registros. Neste tópico pretende-se explicitar alguns conceitos e definições que, acredita-se, facilitarão a compreensão do assunto aqui tratado. Os contratos que cercam o patrocínio oferecido para a empresa captadora.

a) Acordo de Vontades, Contratos, Convênios e Termos de Parceria.
O acordo de vontades para a execução de um dado ato jurídico tem, na vida prática, diversos nomes e particularidades. Conhecer os detalhes e alcance de cada modalidade é importante para que o contratante saiba a extensão de seus direitos e de suas obrigações. O que vale é o conteúdo do acordo, não o nome que lhe é dado. Elucida-se, entretanto, que o nome deve, inclusive para facilitar a compreensão do acordo, retratar o seu conteúdo.
Já um contrato deve ser entendido como um acordo bilateral de vontades onde as partes, tendo interesses diversos e opostos, livremente convencionam criar direitos e obrigações recíprocas e equivalentes. A base é a teoria geral dos contratos, mas, sendo uma das partes o Poder Público, é regido por regras adicionais, relativas à licitação. Nesses moldes, porém com outras palavras, também se pode defini-lo da seguinte forma: o termo contrato designa genericamente o acordo entre duas ou mais pessoas que transferem entre si algum direito ou se sujeitam a alguma obrigação, bem como designa o documento resultante desse acordo. O poder público pode celebrar contratos com entidades sem fins lucrativas, contratos estes que, via de regra, devem ser precedidos de licitação.
Diferentemente de um contrato, um convênio é o acordo bilateral de vontades onde as partes, tendo interesses convergentes, livremente convencionam atuar em regime de mútua cooperação, com direitos e obrigações recíprocos, os quais poderão ou não ser equivalentes. No mesmo sentido, pode-se dizer que o termo convênio é empregado em direito administrativo para designar um acordo entre pessoas de direito público (União, Estados, Municípios). Pode também ser empregado para designar acordo entre entidades sem fins lucrativos e o poder público (federal, estadual e municipal). Geralmente, quando se emprega o termo convênio (em vez de contrato), quer-se ressaltar que as partes convenentes têm um interesse comum e não interesses opostos, como ocorre na típica relação contratual (por exemplo: o fornecedor quer vender e o poder público quer adquirir determinado material). Discute-se que critérios devem presidir a escolha de uma entidade sem fins lucrativos para a celebração de um convênio.
Aqui empregado não de forma genérica, mas sim de forma restrita e conforme consta na Lei das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público –OSCIP, o termo de parceira é o documento criado para possibilitar a cooperação da entidade qualificada como OSCIP com o Governo, para fomento e execução de atividades de interesse público com recursos governamentais. Em outras palavras, o termo parceria designa, de modo específico, a relação que se estabelece entre o poder público e as entidades sem fins lucrativos qualificadas como OSCIPs.

b) Contrato de Doação e de Patrocínio, segundo a Lei Rouanet.
A Lei Federal de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei Rouanet, tem como princípio fundamental a permissão, a pessoas físicas e jurídicas, de dedução no imposto de renda de valores investidos em projetos culturais. Essa lei determina que o investimento em projetos culturais pode ser feito sob a forma de doação e/ou patrocínio, assim por ela definidos:
Doação: a transferência gratuita, em caráter definitivo, a pessoa física ou jurídica de natureza cultural, sem fins lucrativos, de numerários, bens ou serviços para a realização de projetos culturais, vedado o uso de publicidade paga para a divulgação desse ato; e
Patrocínio: a transferência gratuita, em caráter definitivo, a pessoa física ou jurídica de natureza cultural, sem fins lucrativos, de numerários para a realização de projetos culturais com a finalidade promocional ou institucional de publicidade.

c) Contrato de Doação, segundo o Código Civil.

Segundo o Código Civil Brasileiro (artigos 538 e 553) “considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outro” e “o donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do investidor, de terceiro, ou do interesse geral”.
Sobre doação, transcreve-se trecho do texto de Aldo Batista dos Santos Júnior, onde consta uma coletânea do posicionamento de renomados juristas:
“Doação pura segundo a doutrina de CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA é a doação celebrada sob a inspiração do ânimo liberal exclusivamente, isto é, que envolve a mutação do bem no propósito de favorecer o donatário, sem nada lhe ser exigido e sem subordinar-se a qualquer condição, ou motivação extraordinária (Instituições de Direito Civil, t. 3, p. 173). (...)

d) Contrato de Patrocínio. Esclarecimento sobre a forma em que o termo será aqui utilizado.
No Código Civil Brasileiro não existe um contrato típico denominado Contrato de Patrocínio. Segundo o Dicionário Aurélio, patrocínio é “2. Custeio de um programa de televisão, rádio, etc., para fins de propaganda”. Já segundo a Lei Rouanet, conforme acima já exposto, tanto a doação, quando o patrocínio são “transferências gratuitas, em caráter definitivo, sendo certo que na hipótese de doação é “vedado o uso de publicidade paga para a divulgação desse ato”, e na hipótese de patrocínio existe “a finalidade promocional ou institucional de publicidade”.
Ora, pela ausência de uma definição mais precisa de patrocínio, acredita-se que se pode considerar patrocínio, no âmbito das relações envolvendo as organizações sem fins lucrativos do Terceiro Setor, como sendo um contrato no qual uma pessoa física ou jurídica financia um programa, projeto ou evento de uma organização sem fins lucrativos, e no qual lhe é permitido o uso de publicidade para a divulgação deste ato. Assim, mesmo aos que entendam que a denominação patrocínio não é a mais adequada, esclarece-se que o termo será aqui utilizado para caracterizar um contrato de financiamento (transferência gratuita e em caráter definitivo) a um programa, projeto ou evento de uma organização sem fins lucrativos. E observe-se, ainda, que nesse contexto, o contrato de financiamento (ou patrocínio) possui natureza jurídica de um contrato de doação modal ou com encargos, isto é, mediante o recebimento de uma doação para realizar um programa, projeto ou evento, a organização como contrapartida ou encargo pratica determinados atos em favor do investidor, que possibilitem a ele divulgar a realização da doação, inclusive para fins promocionais.
Finalmente, ressalta-se, conforme foi acima transcrito, que "o encargo não suspende a realização da doação, criando apenas uma obrigação para o beneficiário (...).” Não é um contrato bilateral e oneroso. "A desproporção existente normalmente entre o encargo e a doação e o animus donandi que inspira esta última não permitem todavia tal interpretação. Evidentemente se o encargo tiver valor superior à doação, já não estaremos no domínio das liberalidades e nos encontraremos perante um outro contrato (...). Sempre todavia que a liberalidade for superior ao encargo, teremos, nessa proporção, uma doação.". Desta forma, difícil seria entender que em um financiamento (ou patrocínio) de um programa, projeto ou evento de uma organização sem fins lucrativos, que atua no interesse da sociedade, possa o encargo superar a liberalidade.

e) Licença de Uso e Exploração de marca e direitos autorais.
Esclarecimento sobre a forma em que o termo será aqui utilizado.
No tocante à licença de uso e exploração de marca e direitos autorais, esclarece-se que será utilizado o termo completo licença de uso e exploração quando prevalecer a relação negocial, ou seja, a cessão do uso mediante remuneração para que a licenciada explore comercialmente a marca ou direito autoral. Já simplesmente o termo licença de uso será utilizado quando se tratar de mera autorização para o uso, especialmente quando a cessão do uso esteja ligada a uma doação ou a um financiamento (ou patrocínio), ou seja, quando prevalecer a liberalidade e não a relação comercial.
Observe-se, que também a questão acima não é pacífica, uma vez que se tem conhecimento de que algumas organizações classificam os recursos decorrentes do licenciamento do uso e exploração, mesmo em circunstância em que prevalece a relação comercial, com sendo investimentos. Neste sentido, transcreve-se trecho do texto do site da Casa Hope, no item Licenciamento, onde consta que o “royalty é uma doação que pode ser deduzida do Imposto de Renda”:
Royalty é um doação que pode ser deduzida do Imposto de Renda devido (até 2% do lucro operacional da empresa, conforme lei nº 9.249/95 de Incentivo Fiscal);

Principais Contratos referentes à Captação de Recursos
Levando em consideração os esclarecimento e posicionamentos acima ofertados, como também ressaltando que existem outros tipos de contratos além dos abaixo especificados, destaca-se os seguintes contratos utilizados pelas organizações do Terceiro Setor para captação de recursos:
1- Contrato de Financiamento (ou patrocínio) de Programa, Projeto ou Evento desenvolvido por organização do Terceiro Setor;
2 - Contrato de Licença de Uso e Exploração de Marca ou Direito Autoral; e
3 - Contrato de Doação.

Conclusões
Os termos e os argumentos aqui utilizados podem e devem sofrer críticas. Entretanto, acredita-se que se possa conseguir, através da reflexão e discussão dos pontos levantados, um aprimoramento da gestão das organizações do Terceiro Setor. Assim, finaliza-se como se iniciou: “não se pretende com este texto apagar uma fogueira, e sim acender uma nova”.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Captação de Recursos

O Líder da Captação

Vale lembrar que a captação é um processo contínuo, ou seja, a entidade e o profissional devem estar sempre cuidando dela. Não é um processo pontual, a que se recorre apenas quando há falta de recursos. Por esse motivo, recomenda-se que a entidade tenha um profissional responsável pela captação. Não é preciso que ele se dedique exclusivamente a isso, nem que ele seja o único envolvido no processo, mas é importante ter um responsável.

CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE
Tornar a captação mais eficiente e dar suporte a todos que estiverem envolvidos.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Técnicas gerenciais:
•Habilidade de gerenciar (pessoas, tempo e recursos)
•Construir e liderar uma equipe
•Responsável pela idéia e planejamento da captação
•Habilidade de comunicação (influenciar no comportamento da equipe e dos patrocinadores)
•Habilidade para realizar cobranças (tempo, custos e resultados)

Técnicas pessoais:

•Habilidade de equilibrar as diferentes necessidades e idéias (conciliador e imparcial)
•Dar ouvidos a todos da equipe (integrador)
•Habilidade de seguir ordenadamente as orientações do plano (focado)
•Acompanhamento e designação das pessoas da equipe para atividades que se saiam melhor (motivador, valorização de atributos)

Lembre sempre destas situações, pois o mercado exige cada vez mais profissionalismo num processo de captação.

Até a próxima e sucesso a todos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Captação de Recursos

Patrocínios Banco do Brasil - Oportunidades.

O Banco do Brasil está com inscrições abertas para concepção de projetos com a proposta de patrocinar programas sociais em todas as suas modalidades. Para mais informações acessem o link do Banco do Brasil, que segue:

www.bb.com.br

Cordiais saudações e sucesso a todos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Captação de Recursos

No dia-a-dia da empresa e "sempre ao seu lado".

Periodicamente venho postando mensagens sobre a humanização das empresas, valores e crenças existentes no mundo coorporativo.
Na mesma linha, tenho exaurido sobre a importância de acreditarmos em um ambiente mais flexível, afável e acima de tudo humano.
Mas, como não poderia deixar de ser, venho mais uma vez fazer uma reflexão sobre o tema doação, que contagia embriagando-nos pelo sentimento entre duas partes.
Numa postagem anterior, fiz correlação com um filme que se chama "Marley e Eu", filme que nos deixa sensibilizados pelas razões de parceria e lealdade, já mencionadas anteriormente.
Nesse contexto, venho com mais um paralelo entre a relação homem e cão, uma relação verdadeira e emocionante do filme "Sempre ao seu lado", que também vai te fazer sorrir e refletir sobre o nosso dia-a-dia e as relações que realmente interessam.
O citado filme é uma adaptação de uma história real, que ocorreu no Japão no início do século passado. Hachiko é o nome de um cachorro da raça akita que ficou famoso em todo o país depois que apareceu em reportagens de jornais que contavam sua história de lealdade ao seu dono, um professor Universitário.
Diariamente, Hachiko acompanhava seu “dono” até a estação de trem e o mesmo ocorria quando o professor fazia o caminho inverso.
A história de lealdade começou quando o filhote é achado em uma estação na periferia de Nova York pelo professor universitário Parker Wilson (Richard Gere), que o leva para casa. No início, sua esposa (Joan Allen) se recusa a adotar o novo morador, mas é tocada pela cativante relação entre os dois. A partir desse desmembramento a história tornou-se uma lenda no Japão e foi usada em escolas de todos os gêneros e casas para ensinar às crianças a importância lealdade entre amigos.
Vale ressaltar que como forma de homenagear a bela história, foi construído na estação em voga, uma estátua de Hachiko, no lugar onde o cão ficava esperando seu dono diariamente.
Nessa co-relação fica uma mensagem, a lealdade, uma palavra forte que poucas pessoas sabem seu real significado. Nesse contexto cabe uma reflexão: até que ponto somos leais com a empresa que trabalhamos; até que ponto somos leais aos nossos colegas de trabalho?
Questionamentos como esses devem ser levantados constantemente, pois somente assim poderemos ter a consciência de agirmos com base nos princípios éticos um para com o outro.
Pense nisso...

sábado, 12 de junho de 2010

Captação de Recursos

Frases Para Reflexão

Caros amigos seguidores, quando nos ausentamos por alguns momentos... percebemos o quanto somos importantes na vida das pessoas, relato pois tenho recebido várias mensagens quanto a publicação de novos textos e/ou pequenos artigos... agradeço o carinho e principalmente o reconhecimento.

Mas justifico, minha ausência tem um motivo real, uma introspecção de vida. Nesse período percorri uma finita estrada ao longo de vários rolos cinematográficos, em busca de mensagens que possam nos auxiliar em nossas vidas, sejam elas no meio profissional e/ou social.

O resultado dessa pesquisa não poderia ser melhor, pois cataloguei várias frases inesquecíveis... sendo mensagens inspiradoras que abaixo relato:

"Não é quem eu sou por dentro e sim o que eu faço é que me define"
Batman Begins

"Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento e não há liberdade sem sacrifício"
Senhor do Anéis

"Não existe morte pior que o fim da esperança"
Rei Arthur

"A vitória pertence aquele que acredita nela"
Pearl Harbor

"Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre"
Vanilla Sky

"Algumas coisas são verdadeiras, acreditando nelas ou não"
Cidade dos Anjos

"Um grande poder traz grandes responsabilidades"
Homem Aranha

"Sem sacrifício não há vitória"
Transformers

"Se tem um sonho, deve protejê-lo"
A espera de um milagre

"Não se perde o que nunca se teve"
Como perder um homem em dez dias

"O que fazemos na vida, ecoa na eternidade"
Gladiador

Como podem ver minha ausência teve um motivo real, mas vale ressaltar a importância de ler todas essas pequenas extrações de roteiros cinematográficos e trazer para as nossas vidas, independentemente de qualquer coisa, acreditando ou não.

Paz e prosperidade a todos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Captação de Recursos

A Procura da Felicidade no Ambiente de Coorporativo

Quem está acostumado a seguir as minhas postagens, tem percebido o quanto tenho caminhado no contexto do relacionamento profissional e da humanização no ambiente coorporativo, o que para muitos especialistas o assunto gera discussão das mais variadas formas e dos mais variados gêneros.

Alguns estudiosos se baseiam no aspecto de resultados, afirmando que expressões amorosas não combinam com gráficos empresariais, outros se declinam e defendem que no ambiente profissional devemos a todo o momento sagrar-nos de sentimentos pelos colegas de trabalho.

Diante do apontamento, relato que venho recebendo várias manifestações de apoio e incentivo, a fim de continuar nessa linha de raciocínio, uma vez que, os resultados pragmáticos que geralmente estão alicerçados em gráficos, projeções e dotações orçamentárias, estão se tornando tão importante quanto as pessoas que os criam.

Como pesquisador e estudioso da área de gestão empresarial, tenho o compromisso e a obrigação de dizer que as empresas não tem que deixar de lado dados analíticos, gráficos, dentre outros... Que por sua vez proporcionam o cumprimento das metas mercadológicas, fundamental para a sua sobrevivência e manutenção dos empregos; porém temos que ter a consciência de que quem vai atingir os resultados e produzir os almejados números somos nós, seres humanos.

Nessa linha de pensamento, mais uma vez, apresento um paralelo entre a vontade de vencer, com sentimentos verdadeiros diante das dificuldades e os desafios que o mundo empresarial nos proporciona. O exemplo maior de superação, de entrega e humanização, que se encaixa como luvas no ambiente coorporativo, se dá no filme "A Procura da Felicidade", que foi inspirado na vida de Chris Gardner, um ex-vendedor mal sucedido de São Francisco que conseguiu se tornar um afamado milionário corretor das bolsas de valores nos Estados Unidos.

No roteiro um filme emocionante, interpretado por Will Smith, que faz o papel de Chris Gardner, um "investidor", que é a demonstração clara da atuação da Lei de Murphy. Tudo o que poderia dar errado em sua vida, se concretizou. Perdeu a esposa, a casa, o carro e suas economias em um investimento sem sucesso em scanners para consultórios que logo caíram em desuso. Só sobraram seu filho, de 5 (cinco) anos, e seus sonhos, que foram determinantes para sua corrida, partindo do pressuposto que em toda crise há uma oportunidade.

Ainda, a vida não era fácil, mas usando a sua inteligência, o bom humor e a capacidade de lidar com as pessoas, concomitantemente com o trabalho (estágio não remunerado), Chris vai sobrevivendo e mantendo saudável a sua relação com o filho e com os colegas de trabalho.

Para escrever esse artigo pesquisei um pouco da vida de Chris Gardner, e descobri que ele além de muito carismático, foi um dos grandes incentivadores da relação humana no ambiente profissional, isso prova que resultados empresariais mantêm sinergia direta com estado de espírito.

Enfim, essa história termina com a realização profissional do personagem que não deixou, em momento algum, de sonhar, amar e se dedicar ao relacionamento com pessoas, seja com o filho, seja com os amigos no ambiente de trabalho. Pensem nisso.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Captação de Recursos

Agradecimentos em um ano de muitas possibilidades

É com grande satisfação que venho mais vez agradecer a todos que seguem o blog, principalmente os seguidores que se dedicam a criticá-lo com elogios e informações que valorizam ainda mais nosso trabalho, por meio do aprimoramento do exercício humano e profissional.
Com esse espírito e princípio de reciprocidade, venho mais uma vez manifestar minha modesta colaboração com mais um pequeno texto, porém de grande valor sentimental, reflexo contra-partidária dos projetos frios e sem dedicação que deparamos no exercício diário das nossas funções, diz assim:

Projetos com Sentimento, com Coração

Como dito, ultimamente temos presenciado a falta de emoção nos projetos que elaboramos e/ou defendemos. Para ilustrar um paralelo entre a frieza pautada nos resultados e a utilização de sentimento em nosso trabalho, sugiro que assistam ao filme "Antes que termine o dia", brilhantemente encenado pelo o ator Paul Nicholls (Ian) e a atriz Jennifer Love Hewitt (Samantha).
Trata-se de um longa que conta uma linda história de amor, quando assisti confesso que me deparei com lágrimas vocacionadas pelo enredo de dedicação, cumplicidade e entrega. O filme se desenrola com o jovem executivo correndo contra o tempo, bem sucedido e trabalhador, tentando desfazer o futuro evidenciado por um pesadelo, que alguns estudiosos chamam de "Dejavú" (leitura do futuro por meio de sonhos). O filme é uma lição de vida para todos, sobretudo para nós do ambiente coorporativo, que habitualmente nos mostramos frios, sem calor humano, sem dedicação e sobretudo sem paixão, principalmente com as pessoas que fazem parte da equipe de trabalho. De forma notável, nas entrelinhas, o enredo do filme mostra o quanto podemos modificar nosso destino até certo ponto. Para ilustrar gostaria de apresentar parte do roteiro, dito pelo brilhante protagonista, como segue:
"Eu te amo desde que te conheci...Mas não permiti sentir isso até hoje...estava sempre um passo a frente...tomando decisões pra me livrar do medo...mas, hoje...pelo que aprendi com você...cada escolha foi diferente e minha vida...mudou completamente. Eu aprendi...que quando se faz isso, vive-se inteiramente...não importa se vc tem cinco minutos, ou cinquenta anos...Samantha, se não fosse por hoje...ou por você...eu nunca conheceria o amor...então, obrigado por ser a pessoa, que me ensinou a amar...e ser amado"
Com essas palavras provoco uma reflexão de todos os leitores e colaboradores na linha da cumplicidade no ambiente coorporativo, profissionais que se entregam diariamente pelo trabalho a ser executado e não pelo emprego e a consecutiva remuneração. Diante das colocações, manifesto de forma acertiva que o ambiente coorporativo é parte integrante do sentimento humano, fazendo-se necessário o exercício diário de todas as expressões de sentimento, amando sempre o trabalho e as pessoas que nele se encontram.